Anuncie

  A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através da Coordenação de Vigilância Sanitária e Ambiental (Covisa), está alertando os consumidores sobre a diferença entre o mel verdadeiro e aquele que não passa de um xarope de açúcar, pois é cada vez maior o número de estabelecimentos que estão vendendo o "mel falsificado”.
 De acordo com a coordenadora da Covisa, Graça Barros, os produtores usam açúcar adicionado a corantes artificiais para imitar o mel produzido por abelhas. "Para completar, colocam nas embalagens rótulos com informações não claras, induzindo o consumidor ao erro, ou ainda com rótulos indevidos. Identificamos, inclusive, que alguns produtos têm fraudado o selo do Sistema de Inspeção Federal – SIF. Os vendedores podem continuar comercializando estes produtos, desde que o rótulo informe que que são feitos somente de água e açúcar. Mel puro é aquele feito apenas do néctar das abelhas, nada mais", explica.
 Ainda segundo a coordenadora, é papel da Covisa fiscalizar a postura dos vendedores, principalmente quando ela se torna prejudicial à Saúde da população. "O preço muito baixo é uma pista que o mel pode ter procedência duvidosa. Os produtos mais utilizados na falsificação são o açúcar e a essência de mel para dar um aroma. Além dos prejuízos causados a produtores e comerciantes que vendem mel autêntico, a fraude traz riscos à Saúde do consumidor, que compra melado em lugar de mel", lamentou.
Risco à Saúde
 Falsificar e vender mel sem procedência é crime contra a economia popular, previsto pela Lei nº 1.521, de 26 de dezembro de 1951. A pena vai de seis meses a dois anos de detenção, além de multa. Mesma punição para quem falsifica o selo do SIF, de acordo com o artigo 296, parágrafo 1º, inciso 1, do Código Penal, que trata da falsificação de selo ou sinal público. O consumidor que tiver conhecimento deste comércio ilegal pode entrar em contato com vigilância pelo telefone: 3711-5076, ou 156 da Ouvidoria da SMS.


Post a Comment

Postagem Anterior Próxima Postagem

Servitec

Portal Sergipano