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 A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou os números do mês de junho relacionados ao índice de infestação causado pelo mosquito Aedes Aegypti em Sergipe e pede à população que reforcem os cuidados. O LIRAa - Levantamento Rápido de Índice para Aedes Aegypti - que tem o objetivo de mensurar a presença do mosquito nas áreas estudadas, aponta 52 municípios sergipanos em situação de média infestação e 16 com baixo risco.

 Para entender o cenário, é importante saber que o índice satisfatório do levantamento vai de 0 a 0,9; o de média infestação de 1,0 a 3,9 e o alto risco acima de 4,0. Os municípios que apresentaram os maiores índices foram Cumbe (6,9), Simão Dias (6,0), Barra dos Coqueiros (5,8), Salgado com (5,7), Itabaiana (5,6), Nossa Senhora da Glória (4,4) e Itaporanga D’Ajuda (4,1).

 De acordo com o diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes, a Secretaria tem discutido o controle vetorial nos municípios sergipanos. “Temos intensificado as ações com a avaliação não só dos índices de infestação, mas também da notificação de casos. É muito importante que os municípios se preocupem com isso e o setor público e privado também notifiquem os casos. Apenas assim conseguiremos identificar qual vírus está circulando no estado e, com isso, fazer orientações mais específicas para cada local”, salientou Marco.

 No mês de janeiro e na primeira semana do mês de junho, foram registrados 1.154 casos de Dengue, 764 de Chikungunya e 107 de Zika, número considerado alto, comparado aos dados de 2022 quando foram confirmados 1.649 casos de Dengue, 1.780 de Chikungunya e 51 de Zika.

 A Secretaria de Saúde pede que a população reforce os cuidados preventivos, com o propósito de evitar a proliferação do mosquito causador dessas doenças nesse período de chuvas no estado.

Vacina

 A Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - aprovou, em março deste ano, o registro de uma vacina de origem japonesa contra a dengue, chamada Qdenga, que a princípio será disponibilizada somente na rede privada. A distribuição através do Sistema Único de Saúde (SUS) depende da avaliação do Ministério da Saúde sobre o impacto da vacina nos casos e nos registros de óbitos causados pela dengue.

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