É importante ressaltar que qualquer pessoa pode ser um doador, sendo dois os tipos de doadores. Os doadores vivos são classificados em relacionado e o não relacionado, para coibir o comércio de órgãos. Esse tipo de doador pode doar um dos rins, parte do fígado, parte do pulmão e medula óssea. Já o doador falecido é sub- dividido em coração parado, podendo doar as córneas até seis horas depois da parada car- diorrespiratória, e o doador com diagnóstico de morte encefálica. “Sempre enfatizamos que a perda do encéfalo, ou seja, todo o conteúdo da cabeça, é incompatível com a vida. Então, quando temos um paciente com morte encefálica, ele é declarado morto”, salientou o coordenador.
Alguns órgãos possuem limite de idade, como o coração e o pulmão, que é até 50 anos; rim até 75 anos; fígado não tem limite de idade, desde que a função hepática tenha resistência boa, e a córnea que pode doada de dois a 80 anos. “É importante que comuniquemos aos nossos familiares nosso desejo em ser um doador de órgãos, pois no Brasil a legislação determina que cônjuge ou parentes até segundo grau sejam os responsáveis em autorizar a doação. Doe órgãos e não deixe apenas saudades e sim uma nova esperança de vida para aqueles que aguardam por um transplante. Doar órgãos é doar vida”, enfatizou o coordenador.
Jornal da Cidade
