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Ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi solicitado pelo Ministério Público Federal, nesta segunda-feira (17/7), que as empresas responsáveis pelas redes sociais, como Instagram, TikTok, Facebook, YouTube, Twitter e Linkedin, enviem uma lista completa com os dados de identificação de todos os seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O ex-militar é investigado em ação que apura os autores intelectuais e incitadores dos atos terroristas de 8 de janeiro. 

O subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, encarregado pelo inquérito de 8 de Janeiro, também pediu ao ministro que a Meta informe as métricas do vídeo com ataques ao sistema eleitoral postado por Bolsonaro dois dias após a invasão dos prédios na praça dos Três Poderes. Foram pedidas todas as postagens que tratem das eleições de 2022.

Bolsonaro, em depoimento à Polícia Federal (PF), alegou que partilhou o conteúdo de forma acidental por estar sob efeito de medicamentos.

Carlos agumentou que o pedido ocorre por ser difícil que alguém que analise e monitore grupos bolsonaristas tenha um trabalho apartidário e isento.

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) diz que causa "grande preocupação com o exercício de liberdade" o fato de a PGR ter solicitado ao STF que empresas de redes sociais enviem um arquivo com a lista completa e dados de identificação de todos os seguidores do ex-presidente, como enfatiza a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. 

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