Segundo a delegada Meire Mansuet, os suspeitos extorquiam clientes gays e bissexuais, além de ameaçar seus familiares. Até o momento, foram identificadas sete vítimas, resultando no prejuízo estimado de cerca de R$ 100 mil. Em um dos casos, a vítima repassou R$ 60 mil durante as extorsões.
Os trabalhos tiveram início a partir do registro do boletim de ocorrência feito por uma vítima, que denunciava que, após ter se relacionado afetivamente e sexualmente com uma pessoa, que é um dos investigados, teria gravado o vídeo do relacionamento sexual e passado a ameaçar a vítima de divulgação do conteúdo em redes sociais e à família, disse.
Ainda de acordo com a delegada, os encontros eram marcados por plataformas de relacionamento e sites de prestação de serviços sexuais. Os aparelhos celulares dos investigados foram encaminhados para procedimentos periciais.
Até agora, conseguimos identificar cinco envolvidos que faziam parte desse grupo criminoso que praticava extorsão e roubo, sendo três homens e uma mulher. Os presos moram em Aracaju, mas dois não são sergipanos. Um é baiano e outro é paulista. [O quinto] investigado está foragido, acrescentou.
A operação denominada 'Henodê' faz alusão ao Hedonismo - a busca pelo prazer - e foi conduzida pelo Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), por meio da Delegacia Especial de Atendimento a Crimes Homofóbicos, Racismo, e Intolerância Religiosa (Deachri).
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