A proposta precisa ser aprovada pelo Congresso. Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), votaram a favor da condenação de Dilma em 2016. O MDB também rejeita as iniciativas do PT que tentam classificar o impeachment como golpe.
O projeto foi protocolado após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defender uma “reparação” histórica à aliada e é assinado por 23 deputados do partido, entre eles a presidente Gleisi Hoffmann (PT-PR), e também pelo líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).
Se o projeto for aprovado, seriam anuladas as sessões da Câmara de 17 de abril de 2016 e do Senado de 11 de maio de 2016 (admissibilidade do impeachment) e 31 de agosto de 2016 (julgamento). Seria uma devolução “simbólica” do mandato, nos moldes do que ocorreu com o ex-presidente João Goulart em 2012, já que a petista não retornaria ao cargo.
