O secretário executivo do Sindpese, Maurício Cotrim, explicou que o último aumento aconteceu em 25 de agosto, quando a gasolina tipo A teve um acréscimo de R$ 0,07, e o diesel, de R$ 0,10. “Diante disso, existe uma tendência de repasse desses aumentos por parte dos revendedores, mas como os preços são livres em toda a cadeia de combustíveis esses repasses irão depender dos estoques e estrutura de custos de cada revendedor”, ressaltou Cotrim.
A Acelen, por sua vez, argumenta que os preços de seus produtos são estabelecidos com base em critérios de mercado que levam em consideração variáveis como o custo do petróleo, adquirido a preços internacionais, a flutuação do dólar e os custos de frete. Portanto, esses preços podem variar tanto para cima quanto para baixo. A empresa também afirma que “segue uma política de preços transparente, amparada por critérios técnicos, em conformidade com as práticas internacionais de mercado”. Ainda conforme a comunicação da empresa, na Acelen a gasolina subiu de R$ 3,23 para R$ 3,30, representando um aumento de 2%. Para os consumidores, a escalada constante nos preços dos combustíveis tem se mostrado um desafio financeiro significativo nos últimos meses.
As altas repetidas estão impactando o bolso de quem depende do transporte particular ou do uso de veículos para o trabalho e outras atividades essenciais. Em meio a esse cenário, a população se encontra diante de um dilema, pois embora os reajustes nas refinarias reflitam fatores internacionais e econômicos a realidade nas bombas de gasolina está se tornando cada vez mais difícil de ser enfrentada pelos consumidores sergipanos. Resta a esperança de que medidas e políticas públicas sejam implementadas para aliviar a pressão financeira que esses aumentos têm imposto aos cidadãos do Estado.
Fonte: Jornal da Cidade
