José Heleno usou uma faca para cometer o ato, e posteriormente, a arma foi apreendida pelas autoridades. Relatos de fontes locais sugerem que ele estava sob a influência de álcool no momento do crime. No entanto, a motivação por trás dessa ação ainda não foi esclarecida.
A residência da família, localizada no Sítio Caldeirão, é conhecida por seu difícil acesso, especialmente em dias chuvosos quando um lamaçal torna a via intransitável. Além de seu estado de saúde, que o mantinha acamado, informações preliminares indicam que Givanildo sofria agressões frequentes.
Edno Gusmão, chefe de operações da Delegacia de São José da Laje, detalhou a cena encontrada:
“Ele matou o filho cortando o pescoço dele com uma faca. No momento da prisão hoje, quando a guarnição chegou, ele já tinha lavado a faca que estava melada de sangue e já se encontrava na cozinha cozinhando enquanto o filho estava jogado morto no quintal”.
A operação para deter José Heleno não foi simples. As equipes do 2º Batalhão de Polícia Militar enfrentaram adversidades ao tentar acessar o local devido às condições precárias da estrada. Tal cenário os levou a continuar a busca a pé, percorrendo cerca de 3 km em um terreno acidentado. Durante esse trajeto, avistaram José Heleno. Ele tentou fugir para uma mata próxima ao perceber a presença policial, mas foi rapidamente capturado.
Quando detido, o pai admitiu ter utilizado uma faca para cortar o pescoço da vítima, em seguida, depositado o corpo no quintal do sítio onde residiam isolados. As autoridades notaram que José Heleno apresentava sinais de desorientação, indicando possíveis transtornos psiquiátricos.
Após a detenção, ele foi conduzido ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de São José da Laje, para que as devidas medidas legais fossem tomadas. A investigação segue em andamento.
