Na decisão judicial, o magistrado Edmilson da Silva Pimenta justificou que a continuidade da interdição poderia demandar consequências e danos gravíssimos à saúde.
A Secretaria de Estado da Saúde informou que estava adotando medidas a fim de suprir déficit de escala e abriu credenciamento para médicos atuarem na rede materno-infantil de alto risco.
Problemas
Em março deste ano, o Sindicato dos Médicos do Estado de Sergipe (Sindimed-SE) reuniu denúncias de profissionais da saúde que atuam na maternidade relacionadas à sobrecarga de trabalho, problemas na escala médica e excesso de demanda.
De acordo com o corpo clínico, o problema estava relacionado “ao desvio de modalidade", já que a maternidade foi criada para receber pacientes de alto risco e passou a ser porta aberta. Além disso, havia superlotação nas enfermarias, com relatos de pacientes internadas recebendo atendimento em cadeiras, e falta de controle de fluxo de visitantes.
Fonte: Portal A8/SE
