A operação foi realizada em 25 capitais, além do Distrito Federal e nas 96 unidades descentralizadas da Polícia Federal no país e teve por objetivo encerrar a atividade de empresas que executam segurança privada sem autorização da Polícia Federal. Foram fiscalizados, em todo Brasil, cerca de 488 estabelecimentos, entre casas noturnas, comércios, condomínios e outros.
Em Sergipe 10 empresas foram alvo de fiscalização. A operação se concentrou nos municípios de Lagarto e Aracaju:
- Dois Autos de Encerramento em Casas Noturnas (segurança orgânica);
- Três Autos de Encerramento de Empresas de Segurança Privada (duas em Lagarto);
- Um Auto de Encerramento de Segurança Orgânica em Supermercado;
- Um Auto de Prisão em Flagrante por posse ilegal de armas (Lagarto).
Desde 2017 a Polícia Federal vem realizando essa operação de âmbito nacional, coordenada pela Divisão de Controle e Fiscalização de Segurança Privada – DICOF/CGCSP/DIREX/PF e deflagrada pelas Delegacias de Controle de Segurança Privada – DELESP nas capitais e pelas Unidades de Controle e Vistoria nas Delegacias Descentralizadas.
A contratação de serviços clandestinos de segurança privada coloca em risco a integridade física de pessoas e o patrimônio dos contratantes, já que os “seguranças” clandestinos não se submetem ao controle da Polícia Federal quanto aos seus antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica. Além disso, as empresas clandestinas não observam os requisitos mínimos de funcionamento previstos na legislação. No Brasil, somente empresas de segurança privada autorizadas pela Polícia Federal podem prestar serviços e contratar vigilantes.
