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A Controladoria-Geral da União (CGU) considerou obras executadas em Sergipe como de baixa qualidade, além de acusar falta de controle e superfaturamento. De acordo com a auditoria da CGU, o asfalto colocado pelas empresas contratadas pela Codevasf tem qualidade duvidosa.

Além de Sergipe, foram identificadas irregularidades em 15 dos 24 contratos firmados pela Codevasf, o que corresponde a 62,5%.

Além de Sergipe, os estados onde foram constatadas obras de pavimentação com algum tipo de irregularidade são o Amapá, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Tocantins, Piauí e Pernambuco.

Com ajuda de uma empresa especializada, a CGU analisou a qualidade das obras, incluindo a avaliação de elementos como a espessura e a aderência do asfalto

A CGU foi capaz de identificar, por exemplo, a existência de sobrepreço ou superfaturamento “pela execução de espessuras médias de revestimento inferiores àquelas especificadas em medição contratual, assim como de redução de desempenho e da vida útil da camada asfáltica, com consequente desperdício de dinheiro público e dispêndio precoce de recursos para a manutenção da via.”

Os auditores também analisaram outros elementos de qualidade do asfalto, como quantidades de materiais utilizados nas misturas, resistências das estruturas e questões como infiltração de água.

Para a CGU, a Codevasf age de maneira a tentar evitar os problemas, mas o controle tem falhas consistentes. Os auditores apontam que os servidores da Codevasf passam por problemas ao fiscalizar os contratos, como pouco conhecimento técnico do assunto, falhas de infraestrutura no suporte das atividades e ausências de contratos para assessoramento e supervisão.

Em nota, a Codevasf afirmou que observa os apontamentos dos órgãos de controle e notifica as empresas para ressarcimento dos pagamentos indevidos.

Com informações do G1 e Site metro1

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