De
acordo com os dados mais recentes do Sebrae, atualmente no Brasil existem
291.362 clínicas registradas. Em Sergipe, o avanço deste mercado tem ganhado
reforço em relação à gestão. Em entrevista, a Assessora e Consultora de
clínicas Nicole Andrade, CEO da NICOLE & Co. Gestão de Alta Performance,
falou sobre o avanço da área em Sergipe.
Fisioterapeuta,
Pós-graduada em Ortopedia e Traumatologia, Mestre em Ciência da Reabilitação
pela USP/SP, com formação em Coaching e Análise Comportamental pelo Instituto
Brasileiro de Coach, Pós-graduada em Gestão Estratégica de Negócios e
Especializada em Marketing & Estratégias Digitais, em 2019, Nicole
ingressou em um dos maiores grupos de saúde da América Latina e, em contínuo
processo de crescimento, tornou-se gestora da maior clínica, que fez dela
referência em São Paulo/SP.
Depois
de alguns anos, a assessora assumiu a gestão das demais clínicas do grupo,
gerando resultados financeiros e melhorias importantes na qualidade dos
serviços prestados e na satisfação dos pacientes (Customer Experience).
Em 2021, passou a administrar mais de 20 clínicas no Brasil, atuando no
desenvolvimento de profissionais da saúde para a geração de resultados com uma
equipe de mais de 90 pessoas. O rápido crescimento das clínicas chamou a
atenção de grupos importantes e diversos investidores. Hoje, como empresária,
atua no setor de saúde com gestão comercial, gestão de equipe, customer
experience, treinamento e desenvolvimento para alta performance através da
consultoria e assessoria na área de clínicas.
Quando o assunto é o mercado de clínicas em Sergipe, Nicole faz um balanço. “Considero o mercado de clínicas forte tecnicamente. Temos muitos profissionais competentes, mas ainda engatinhando no que diz respeito ao atendimento de excelência, venda no setor de saúde, recepção, pós-venda, marketing, setor comercial e qualidade na experiência do paciente, comparado a outros Estados.
O faturamento da clínica muitas vezes se mantém constante por anos ou ainda não teve crescimento por ter diversos ‘furos no copo’. Um deles, por exemplo, é sobre a força de atração para captar esse paciente/cliente. O empresário investe em equipe de recepção (CLT), tráfego pago, social selling, social media, entre outros, mas quando esse cliente chega para o atendimento via ligação, presencial ou WhatsApp com a recepção, o setor não consegue atrair esse cliente ao ponto de fazê-lo realizar a consulta médica com um ticket elevado. Dessa forma, a clínica perde em todos os aspectos.
Este é um dos
vários exemplos de furos existentes, resultado da falta de trabalho comercial
contínuo. Uma equipe bem contratada, treinada e supervisionada aumenta
substancialmente o faturamento da clínica e eleva o nível de experiência do
paciente. Porém, mesmo diante desses fatos reais, até que vivenciem essa
experiência de crescimento, pode existir uma barreira para enxergar a
necessidade do investimento na equipe e no próprio aprendizado nessa área”,
afirma Nicole.
Segundo
ela, conversar antes com o profissional/empresário e fazer um diagnóstico
inicial para indicar o melhor serviço e planejar tudo é fundamental. “Além
disso, é preciso frisar a ética profissional nesse processo, pois se trata da
área da saúde. Entre os principais serviços que realizo estão diagnóstico
comercial personalizado, desenvolvimento de planos de ação, treinamento e
capacitação da equipe, implementação e acompanhamento”, finaliza.
Fonte:
Rodrigo Alves Assessoria de Imprensa e Marketing.
Foto:
reprodução/divulgação.
