O diretor da Polícia Federal
(PF), Rogério Galloro, confirmou neste sábado (8) que a escolta de policiais
federais para presidenciáveis deve aumentar de 21 para até 25
policiais por candidato. Segundo a assessoria da PF, a distribuição desse
efetivo, por dia, será pensada conforme a agenda dos candidatos.Em reunião na
tarde deste sábado (8) na sede da PF, em Brasília, com representantes de partidos
políticos, foram reafirmados os critérios de atuação, as orientações e os
protocolos adotados pela PF.Em nota divulgada após a reunião, a PF diz que o
encontro foi marcado “em decorrência da elevação do nível de alerta provocado
por evento crítico no decorrer da campanha”, em uma referência ao ataque
sofrido pelo candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro.
Participaram do encontro representantes dos
candidatos Álvaro Dias (Podemos), Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e
Geraldo Alckmin. Nenhum representante do PSL compareceu à reunião.
De acordo com a assessoria da PF, desde o
início da campanha, todos os presidenciáveis têm à disposição uma equipe de
agentes integrados ao pessoal de segurança da campanha, mas só esses pediram o
apoio.
Nessa sexta-feira (7), após participar do
desfile comemorativo do 7 de Setembro, em Brasília, o ministro da
Segurança Pública, Raul Jungmann, disse aos jornalistas que o efetivo da
PF para a segurança dos candidatos à Presidência da República
seria ampliado em até 60%, depois do episódio de quinta-feira (6)
envolvendo o candidato do PSL, que foi esfaqueado durante campanha no centro da
cidade de Juiz de Fora.
De acordo com o ministro, atualmente 80
agentes da PF fazem a segurança de cinco presidenciáveis que solicitaram o
serviço, previsto em resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a partir
do momento em que as candidaturas são oficializadas nas convenções eleitorais.
Apesar da previsão, ressaltou Jungmann, a proteção não é automática e precisa
ser solicitada pelas campanhas. Além de Bolsonaro, a PF faz a segurança de
Alvaro Dias (Pode), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckimin (PSDB) e Marina Silva
(Rede).
Foto Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
