De acordo com a Justiça Federal, a autorização atende a uma solicitação da Secretaria de Segurança Pública de Sergipe, que alegou que a unidade prisional em que os réus estão passará por reformas a partir de janeiro de 2024, além do fato de que eles não mais integram o quadro de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A autorização cita ainda que na escolha da unidade prisional de destino, seja assegurada a adoção de todas as medidas necessárias à garantia da segurança e integridade física dos custodiados. Não há informações de quando a transferência dos réus será realizada.
O que dizem as defesas
Paulo Rodolpho: a defesa entende que sendo efetuada a transferência para presídio comum, sua vida e integridade estarão em sério risco. E entende a necessidade humanitária de que ele permaneça no Presmil à disposição da Justiça .
William Noia: a defesa alega que foi contra essa transferência porque acredita ser um risco à integridade física do cliente, uma vez que foram anos de dedicação à atividade policial e não há justificativa colocá-lo em um ambiente com presos comuns. E que já foi impetrado um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça contra essa decisão.
Kleber Freitas: o responsável pela defesa informou que a transferência coloca em risco a integridade de seu cliente.
Eles estão presos desde o dia 14 de outubro de 2022, após se apresentarem voluntariamente à Polícia Federal. Eles são acusados pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado. O ministro da Justiça, Flávio Dino, assinou em agosto deste ano a demissão dos três.
G1/SE